terça-feira, 23 de abril de 2013

É POSSÍVEL PREVER TERREMOTOS ? - Previsão de terremotos - Sismos - Abalos sísmicos - Tremores de terra - Os Métodos científicos atuais já prevêem locais onde ocorrerão terremotos, porém há falhas - Métodos diversos existem, como a observação do comportamento de animais, medições sismológicas, alterações elétricas e magnéticas na região onde ocorrerá o terremoto, etc....Uma pesquisa já prevê grupos de dias mais prováveis para a ocorrência de terremotos mais fortes, mas não determina onde : a maior possibilidade é para todo o planeta - Diversos métodos de previsão de terremotos - Redirecionamento das pesquisas sobre o magnetismo solar


Imagine que este pedestal improvisado foi construido
em um terreno muito arenoso e bem ao lado de uma
estrada de terra, onde passa um caminhão
pesado de três em três dias.
O solo vai cedendo aos poucos, sob peso da água das
caixas, até que um dia fica prestes a ruir toda a
estrutura do elevado. Neste dia coincide passar o
caminhão pesado, bem ao lado : suas pequenas
 vibrações no solo provocam a queda do pedestal
e das caixas d`água. Ocorreu um fenômeno
exponencial que disparou a queda repentina.
O sol é comparado a este caminhão, quando
dispara terremotos mais fortes que estavam
prestes a ocorrerem.

É possível prever terremotos ?

Sim, já é possível prever terremotos, porém os métodos existentes, isoladamente, não são ainda totalmente confiáveis. Há muito o que se pesquisar para  atingir um maior grau de previsibilidade. Se eles se integrassem, fariam previsões mais acertadas.

Vários métodos

Há vários métodos de previsão de abalos sísmicos : através do constante monitoramento de aparelhos sensíveis às variações de correntes elétricas atmosféricas próximas ao local em observação, das correntes telúricas, das variações eletro-magnéticas e químicas em rochas, das observações de índices solares e cósmicas, principalmente dos valores do CMI - campo magnético interplanetário e outras observações e medições. Normalmente se faz uma análise conjugada de vários fatores, pois outros fenômenos estão relacionados às medições, e não devem ser analisados isoladamente. Somente quando a somatória de algumas medições e observações estiverem presentes, é que se torna possível a previsão mais acertada.

Somente alguns segundos
As previsões atuais confiáveis preveem terremotos com segundos de antecedência. Em certos casos, colaboram para amenizar algumas consequências negativas.



Abaixo, alguns exemplos de pesquisas em andamento e suas previsões :

Análise da ionosfera pode prever terremotos (Notícias Terra) - Veja neste artigo, como os cientistas estão trabalhando na previsão de terremotos. O método pode prever sismos com antecedência de mais de um dia. Este estudo pode estar relacionado não à teoria proposta para explicar o fenômeno das variações elétricas da ionosfera, mas à influência do magnetismo solar direto no disparo dos terremotos, ou seja, as variações na ionosfera são promovidas pelo sol - ver no último parágrafo.

Sutis medições em camadas geológicas (O Globo Ciência) Esta notícia mostra outro grupo de pesquisadores aperfeiçoando método que mede alterações nas características geológicas do local em observação. Áté agora conseguiram fazer experiências que previram um terremoto até 8 horas de antecedência.

Formiga vermelha pode ajudar a prever terremotos (Exame - Info) Cientistas estudam o comportamento anormal destas formigas horas antes de um terremoto. Outros estudos são conduzidos há muitos anos com outros animais, como a mudança de comportamento dos cães e outros animais, na China (em Google - Livros) e a observação dos sapos e outros anfíbios (BBC - Brasil)

Cientista analisa terremotos menores do passado e prevê os de maior intensidade (Notícias Terra) - Há muitos casos como este. Cientistas utilizam-se de dados estatísticos e complexos cálculos para preverem terremotos de maior magnitude. Este método consegue prever um terremoto localizado meses antes de sua ocorrência. Porém, como todos os outros métodos, o índice de acerto não chega a 80%. 

Cientista brasileiro, Aroldo Maciel e sua equipe, os “Quake Red Alert”,  agora apoiados por doutores da Universidade de Brasília, apresentarão o seu trabalho a um congresso científico em dezembro, na Califórnia. O seu método é similar ao anterior : analisa algorítimos gerados por extensos dados do passado. - Reportagem no Diário de Cuiabá

Além de vários outros trabalhos científicos em andamento, há também métodos alternativos, como um aparelho que mede as emissões cósmicas - de Sagitário A - e as ondas G, do sol que, segundo seus criadores, determinam um grande número de terremotos. Outros, como o deste grupo, estão planejando uma rede de satélites que enviam dados para várias estações de monitoramento e análise, coordenando dados e chegando a previsões mais seguras (futuramente). Veja em Geofísica Brasil.

Um recente estudo também relaciona a ocorrência de terremotos com as atividades solares, mas o foco dos fenômenos observados são as variações abruptas em correntes telúricas que acompanham índices geomagnéticos influenciados pelo sol, como o índice Dst. Esta pesquisa continua tentando relacionar as EMCs (ejeção de massa coronal, ou CMEs, em inglês) aos terremotos, mas já se adianta no sentido de trabalhar dados observados na terra. Veja em SAO - NASA - ADS (em inglês)


As linhas de força magnéticas diretas do sol
Finalmente, temos a pesquisa independente de outro brasileiro que está provando a estreita relação das elevações e variações do campo magnético interplanetário - CMI -  originado no sol, com os terremotos mais fortes (acima de 5.5). Como os valores do CMI são previsíveis, esta pesquisa está, recentemente, emitindo ensaios de previsão para o aumento de possibilidades de terremotos mais fortes em todo o planeta. Pelo fato destas previsões serem generalizadas, apenas subsidiam os métodos de previsão localizadas, expostos acima. Por exemplo : prevê-se que daqui 3 dias haverá  maior possibilidade de terremotos fortes em qualquer lugar do planeta. Então, outros métodos, preferencialmente em análise conjunta, tem suas observações e análises intensificadas, além de equipes de prevenção e socorro aumentarem o seu grau de alerta nos dias mais prováveis.

 Uma outra importante contribuição do estudo sobre as influências do magnetismo solar direto nos terremotos é a nível de propor um redirecionamento de todas as pesquisas sobre o magnetismo do sol e do meio interplanetário, além das pesquisas sobre as estrelas e os meios intergalácticos. Esta área científica é de suma importância por interferir em dezenas de fenômenos na terra. ( as atuais pesquisas consideram apenas o magnetismo solar indireto, que é carreado pelas partículas do vento solar e das ejeções de massa coronal )

Conheça mais sobre a pesquisa que estuda a influência do magnetismo direto do sol nos terremotos em :
O CAMPO MAGNÉTICO INTERPLANETÁRIO E OS TERREMOTOS - Estudo de 50 terremotos.... - Em Ambiente Científico 1 - blog
E siga links para outros artigos

Super interessante !! : No momento do início da edição deste artigo, ocorriam terremotos entre 6.2 e 6.6, em Papua Nova Guiné - Nova Irlanda, aproximadamente às 23:23UTC (20:23BRA). Agora veja a previsão feita hoje mesmo, próximo ao meio dia, sobre a maior possibilidade de terremotos mais fortes para 23, 24 e talvez 25 de abril/2013 - E exatamente neste momento, ocorriam variações expressivas na componente Bz do campo magnético solar, com picos de até -12nT !! - procure os comentários do dia 23, em Ambiente Científico 2
(Obs : Um fato isolado nada prova. Pode ser considerado apenas uma evidência)
Ou veja parte da previsão aqui :
Terremotos mais fortes"....Continuam altas as possibilidades para terremotos mais fortes nos dias 23(hoje), 24 e talvez 25, devido a aumento do valor total e variações de sentido no CMI - campo magnético interplanetário ocorridas em 20, 21, 22 e 23. Acompanhe no site do Lmsal a elevação do CMI e as variações bruscas - Se visualizar depois de 29/04/2013, entrar em : 
Data for earlier dates is available at Latest Events Archive (e selecione dia 25 para facilitar a visualização - é o terceiro gráfico, onde indica "Bz/Btot (nT)", sendo a componente Btot, na cor azul e a componente Bz, na cor verde)...."



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